segunda-feira, 30 de maio de 2011

Afinal, de quem é a culpa?

É mais fácil colocar a culpa nos outros e isso é um fato! Se não se ama a culpa é da pessoa que não foi capaz de nos trazer aquele sentimento. Se não rola envolvimento a culpa é da pessoa que não está pronta pra isso. Se a amizade não dá certo a culpa é da pessoa que não sabe dar valor!

Afinal, de quem é culpa?

É importante pensar nesse tipo de situação às vezes, ver que se algo não deu certo não necessariamente a culpa é da outra pessoa... talvez a culpa seja realmente sua! Mas é claro que jogar a parte complicada da história nos outros é fácil, né? Sair da zona de conforto é complico e COMO é!

Acredito que por isso algumas pessoas não se arremessem em relacionamentos ou paixonites! Medo de que se algo der errado dessa vez, seja por sua culpa! Complicado! Existem fases, fases e FASES! Se jogar já é uma decisão dificil, quando se é uma pessoa assim 'PERFEITA' então ai a coisa piora! E ai me pergunto de novo: DE QUEM DIABOS É A CULPA? Então quer dizer que a culpa é minha que não me envolvo? Ou será que a culpa é da pessoa? Confusões e dúvidas psicológicas a parte essa tal zona de conforto é boa né? Mas, me desculpem, chega uma hora em que a rotina dela me cansa. Oras, eu gosto mesmo é de me jogar de ponta em tudo o que faço. Sim, sou intensa e todas as minhas paixões vêm carregadas de muita coisa boa e ruim também. Mas e daí? Que hipocrisia querer viver dentro dessa bolha, que chatisse viver em um mundo seu onde nada muda, nada acontece nem de MUITO bom ou MUITO ruim! E sim, tenho dito meu sobrenome é intensidade! Claro que isso é muito bom em alguns momentos mas péssimo em outros e me desculpem novamente mas eu não dou a mínima! Sofro o que tenho pra sofrer, vivo as coisas mágicas que tenho pra viver e pronto. Mas eu VIVO. Sofro, dou risada, choro de alegria extrema e de tristeza, me levanto depois e está tudo certo! Esse medo nada mais é que mudança... pessoas que mudam têm medo, afinal, a mudança trás isso graças a esta bendita zona de conforto e chatisse.

Mudanças são boas, o medo pode se tornar ótimo e a culpa é sua que está lendo isso e ainda não fez nada pra sair da zona de conforto. Pule, salte de cabeça... e se nada der certo? Ahhhhhh, pelo menos você tentou e vai achar outro precípio à frente. E sim, você VAI pular de novo! O término não necessariamente é o 'não deu certo', ele pode ser também o 'não dá certo mais' .

m.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dúvida, ou desabafo?


Verdade seja dita: eu não tenho a menor idéia do que vou escrever aqui hoje. Tá, é claro, eu tenho idéia... mas nada, NADA, repito, NADA disso foi planejado! É até melhor quando vem assim não é? Me peguei em dúvida se este texto seria uma resposta às minhas perguntas ou se seria um verdadeiro desabafo para que eu aceite tudo o que vem acontecendo de estranho.
Por mais canceriana que eu seja, ultimamente meu sentimentalismo está quase todo concentrado ou na música, ou na escrita ou nos conselhos que dou a algumas amigas. O MEU sentimentalismo mesmo tinha ido embora... até agora. Me peguei pensando em todas as formas de amor que podem existir, pensei nos momentos carinhosos, pensei nas pessoas excelentes e carinhosas que tenho por perto. (Aliás, a essas pessoas eu deixo aqui a minha total admiração e carinho por serem como são, me sinto honrada pelos amigos/família que tenho). Voltando... É, o que acontece é que hoje parei pra pensar em alguém que eu não pensava há muito tempo. Ê coraçãozinho, tá indo bem em?
É bem fácil correr de certas situações, é, realmente é bem fácil. Ou não! Me perguntei hoje o porquê de correr de uma coisa tão linda como a paixão, não digo amor porque o amor é bem maior que isso tudo e dele eu nunca corri, mas as paixões? Essas eu venho correndo diariamente e não, eu não estou muito orgulhosa de mim por isso. Me perguntei hoje quem a Marília tinha virado, ou talvez o QUÊ a Marília tinha virado. Afinal de contas, algo sem sentimento, emoções ou paixões é no minimo ALGO, não? Eu tenho corrido de todas elas e hoje me sinto uma coisa completamente contrária a tudo aquilo que eu sempre defendi com unhas e dentes! Nossa, é realmente mais estranho quando se para pra ler algo desse tipo. Claro, eu continuo acreditando em muita coisa e por isso escrevo aqui. E é ai que mora o problema! Hoje em dia eu escrevo, não vivo. Escrevo sobre situações que eu queria que acontecessem, mas talvez não aconteçam. Ou talvez eu não as enxergasse. E ai?
E ai que cansei disso. Cansei de correr, cansei de ser algo nestas palavras e ser algo completamente diferente nas ações. 'Palavras movem Marília, exemplos arrastam' já dizia o velho ditado que tenho tatuado. Viu? Tatuei algo em meu corpo que vai durar o resto da vida e ao menos estou seguindo. É, tem alguma coisa muitissimo errada.
Sentimento já é complicado, quando é ignorado então vira um inferno! Tá legal, enquanto a gente ignora até que é bacana, mas depois? Ahhhhhhhhhhh, depois é uma loucura de dúvidas, sentimentos mistos e idéias completamente malucas e sem nenhum sentido. Fora que, maioria das vezes o momento já passou. E ai minha amiga? E ai eu não sei. Estou me fazendo essa mesma pergunta agora e é exatamente por isso que não sei se isso na verdade é um desabafo ou uma forma de responder pra mim mesma algo que não estou querendo acreditar!
Será que a paixão me pegou? Dúvida esquisita. Mais esquisito que isso somente minha resposta futura, ou talvez a minha forma medíocre de correr de algo tão lindo.

Será que já foi?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Paixões trabalhadas.

Ao pensar neste novo texto usei como inspiração uma situação que reparei há pouco que realmente estava acontecendo e tomei a liberdade de criar um novo termo: 'Paixões trabalhadas'. E sim, explicarei o porquê!
E ai vem a pergunta: Paixões trabalhadas? Mas, oras, trabalhadas em quê? Bom, paixões trabalhadas e quando digo trabalhadas quero dizer também maduras, paixões que estão mais para amores da vida do que para paixões... é, talvez eu tenha me equivocado e esteja querendo falar (de novo) sobre o amor. Ou não também! A questão é que quero chegar ao seguinte ponto: algumas paixões não vêm com todo aquele fogo, ardor e desespero. Aliás, esta paixão a qual me refiro até vem com isso tudo mas por algum fator não pode ser vivida no momento. Alguém entende o que quero dizer? Há 1 atrás descobri uma paixão dessas de tirar o fôlego, a ponto de ser uma das coisas mais loucas que já vivi na vida. E não, eu não pude vivê-la com tamanha intensidade. E ai entra a questão da paixão trabalhada, eis que descobri todo o trabalho que o TEMPO pode trazer à uma paixão dessas. Por motivos de força maior ou talvez só pelo destino mesmo eu não vivi em 1 mês tudo o que vivi em 1 semana alguns meses depois. Esta paixão que na época eu descobri talvez pudesse ter se apagado se tivesse sido completamente vivida, mas não, ela foi trabalhada. O tempo fez com que todos os dias nós lidássemos com isso, é como se na verdade o tempo tivesse sido todo o alimento dessa paixão que, hoje, com certeza virou amor.
Duvido que exista alguém que leia este texto e não pense nisso. Todos nós já tivemos paixões inrustidas, proibidas ou impossiveis por algum motivo. A diferença é que algumas pessoas esquecem, outras alimentam, por ter a certeza absoluta de que aquilo ainda trará bons momentos e principalmente, excelentes sentimentos. Eu não acredito no acaso e hoje reparei isso. Essa minha paixão se transformou em amor. Ok! Amor de amigo, amor de irmão, amor de amante, amor de qualquer coisa. Amor. É, é algum amor.
Existem momentos em que precisamos viver, bater a cara, conhecer outras paixões e trabalhar nosso coração e cabeça pra receber aquele antigo ou novo amor que pode mesmo ser o amor da sua vida. Hoje ando acreditando naquele velho: vamos viver, vamos nos permitir e quando a hora chegar, volta! É basicamente isso! Algumas paixões não podem acontecer em alguns momentos da vida pois talvez não tragam o melhor da paixão naquele momento entende? Talvez eu não aproveite todos os melhores sentimentos se curtir essa paixão na hora errada! E claro, isso não acontece com todas as paixões.

Mas sim, alguns amores precisam ser impossíveis, para que se tornem completamente possiveis e positivos!